terça-feira, 28 de junho de 2016

Bando armado invade cadeia pública, sequestra e fuzila bandidos suspeitos da morte de PMs em Jaguaretama.

William Diógenes (à esquerda) comandava o bando em Jaguaretama
 Os dois detentos foram executados numa estrada de terra a 25 km da cidade


Sadan Diógenes, irmão do chefe qua quadrilha que matou dois policiais é um dos mortos

Um grupo fortemente armado atacou, na madrugada desta terça-feira (28), o prédio onde funcionam conjuntamente a Cadeia Pública e a sede do Destacamento da Polícia Militar da cidade de Jaguaretama, na região do Vale do Jaguaribe (a 241Km de Fortaleza). Depois de disparar vários tiros, os criminosos conseguiram invadir a unidade e sequestrar dois dos 21 presos ali confinados. Horas depois, os dois detentos foram encontrados mortos.


O resgate seguido de execução sumária teve como vítimas dois bandidos integrantes de uma quadrilha familiar cujo líder seria o assaltante e pistoleiro William Huaine Diógenes Cintra, atualmente recolhido na penitenciária federal de segurança máxima de Catanduvas, em Santa Catarina, tamanha a sua periculosidade. Os dois mortos foram identificados como Sadan Diógenes Cintra, 21 anos; e Jânio Diógenes, irmão e primo, respectivamente, do chefe da quadrilha.


Os dois foram resgatados da cadeia e levados para fora da cidade por cerca de 10 homens armados que ocupavam dois carros, sendo um deles provavelmente um modelo HB20 prata. Quando o dia amanheceu, a Polícia recebeu a informação de que os corpos dos dois detentos haviam sido encontrados por agricultores moradores da localidade de Torrões, na zona rural de Jaguaretama, distante cerca de 12 quilômetros da sede municipal. Estavam à cerca de 150 metros de uma estrada vicinal e apresentavam muitos tiros.


Um incêndio


De acordo com informações da PM, para invadir a sede do Destacamento e chegar às celas da Cadeia Pública a quadrilha encontrou um jeito de tirar dali os policiais de serviço. Era por volta de 1 hora da madrugada quando aos militares receberam um chamado de que bandidos estariam incendiado uma residência na zona rural, mais precisamente, na localidade de Sítio Ipueiras, a cerca de 25 quilômetros da cidade. Incontinenti, a patrulha se deslocou para atender à ocorrência, deixando o prédio fechado. “Quando chegamos na localidade constatamos que realmente a casa estava pegando fogo”, disse um dos militares. “Mas não havia ninguém ali”, completou.


A casa que foi incendiada no Sítio Ipueiras na madrugada desta terça-feira pertenciam aos pais de outro bandido temido na região, o pistoleiro Genilson Torquato, atualmente recolhido em um presídio na Grande Fortaleza e réu confesso de, pelo menos, 22 assassinatos em Jaguaretama e municípios vizinhos.


Genilson agia em parceria com o também pistoleiro, e assaltante, Lucivando Saraiva Diógenes, o “Gordo”, integrante do bando de “Senhorzinho Diógenes”. Eram dois matadores profissionais que aterrorizam a população de Jaguaretama até o ano de 2008, quando “Gordo” morreu em um confronto com a PM. Morte de PMs William Diógenes e seu bando foram os responsáveis pela morte de, pelo menos, dois policiais militares no começo deste ano. No dia 7 de janeiro, o bando matou o soldado PM Hudson Danilo de Oliveira, numa troca de tiros quando os criminosos assaltavam uma fazenda na zona rural de Jaguaretama. Ele foi atingido por um tiro de fuzil e morreu dois dias depois em Fortaleza. A partir de então, a PM passou a caçar o grupo.


No dia 8 de janeiro, William foi capturado num cerco comandado pelo então comandante do Destacamento da PM de Jaguaretama, subtenente PM Carlos Herbênio Almeida Bezerra. Ele estava sendo resgatado por comparsas quando foi detido. Entre os que pretendiam dar fuga ao criminoso estava seu irmão, Sadan Diógenes, que também foi capturado e, hoje, resgatado e assassinado.


Ao ser preso, William Diógenes e seus comparsas ameaçaram de morte o subtenente Herbênio. E na manhã do dia 19 de fevereiro, a quadrilha cumpriu a promessa e assassinou o militar quando este fazia Cooper nas proximidades de casa, em Jaguaretama.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Médico: família de Ênio Carlos confirma tumor cerebral e pede orações

Muitas vezes recebemos notícias em primeira mão, mas pela gravidade, preferimos guardá-las até que a própria pessoa a divulgue ou as pessoas mais próximas tomem conhecimento dos fatos antes de se tornar público.



Chegou a nós a informação sobre o estado de saúde do apresentador, mas preferimos manter o sigilo e esperar.

Agora, de forma oficial, após boatos que rondaram a internet essa semana, a família do apresentador vem através do Instagram divulgar o real estado de saúde do contratado da TV Diário. Leia na íntegra:

"Nos últimos dias, muitos boatos surgiram acerca do motivo do afastamento do nosso querido Ênio Carlos. Portanto, decidimos esclarecer alguns fatos. Desde o final de fevereiro, ele foi diagnosticado com uma grave condição médica, tumor cerebral, caracterizando um tipo de CA. A equipe de médicos que o acompanha recomendou o seu afastamento para que o tratamento tivesse a eficácia necessária e, desde então, ele vem se tratando para que em breve retorne aos programas de rádio e TV. Agradecemos de coração a todos os fãs que manifestaram carinho e preocupação com o Ênio. Pedimos que todos orem pela restauração de sua saúde, pois nesse momento, a fé é o nosso alicerce. "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses, 4:13)

Família Ênio Carlos"

O Tudo da TV deseja melhoras ao quero Ênio Carlos e se coloca, junto ao seu grande público, em oração pela sua pronta recuperação.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Japonês da Federal é preso em Curitiba por facilitar contrabando

Newton Ishii ficou conhecido por conduzir presos da Operação Lava Jato.
Ele foi preso na tarde de terça-feira (7), de acordo com a Polícia Federal.




O policial federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido durante a Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7), em Curitiba. Ele foi condenado pelo crime de facilitação do contrabando. O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe recurso.

O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou espontaneamente na  Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense, onde continuava detido nesta manhã de quarta-feira (8).
De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país.
As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.

"O Superior Tribunal de Justiça (STJ) denegou um recurso que nós tínhamos recorrido na semana passada sobre a condenação em Foz. Ao saber da expedição do mandado de prisão, meu cliente foi avisado e imediatamente se apresentou em Curitiba", disse o advogado.
Oswaldo afirmou ainda que Newton já cumpriu quatro meses da pena e que isso será descontado da condenação total. “Como ele foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, teria o direito de progredir para o regime aberto depois de cumprir um sexto da pena, cerca de oito meses. E, como em 2003 ficou preso preventivamente por pouco mais de quatro meses, restariam ainda quatro meses e alguns dias em regime semiaberto para serem cumpridos”, detalhou o advogado.

Citado na Lava Jato
O nome de Newton Ishii foi citado em meio à Operação Lava Jato na gravação que levou à prisão o senador cassado Delcídio Amaral, em Brasília.

No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio se refere a um policial como "japonês bonzinho", que seria o responsável pela carceragem.
A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.
Fama
Com a deflagração da Operação Lava Jato, o agente passou a ser conhecido em todo o Brasil. A cada fase da operação nestes mais de dois anos, Newton Ishii aparecia ao lado empreiteiros, operadores financeiros, políticos e funcionários públicos que eram presos.

A fama se expandiu pelo Brasil se tornando, inclusive, tema da marchinha de carnaval. Veja um trecho.
"Ai meu Deus, me dei mal
Bateu a minha porta
O japonês da Federal

Dormia o sono dos justos
Raia o dia, eram quase 6h
Escutei um barulhão,
Avistei o camburão

A minha porta o japonês, então, falou
Vem pra cá, você ganhou uma viagem ao Paraná"


A marcha foi escrita pelo advogado e compositor Thiago Vasconcelos de Souza.

Fonte: G1

terça-feira, 7 de junho de 2016

Nota de falecimento





O Grupo Cidade de Comunicação informa, com pesar, o falecimento do querido apresentador Roberto César, que, com seu brilhantismo e sua competência, esteve à frente do programa Cidade Alerta Ceará desde o início da atração. 

A Direção da TV Cidade Fortaleza lamenta o ocorrido e presta suas condolências aos familiares, amigos e admiradores de Roberto César, cuja irreverência e espontaneidade nas telinhas tanta falta farão. Que Deus conforte a família!